quarta-feira, abril 27, 2011

o vento


O vento batia em seu rosto e lhe fazia carinho.
Um carinho gelado. um carinho de outono. Leve, como deveria ser a vida.
Se perguntou quando iria parar com essa mania de sempre procurar. De sempre estar a espera ou em busca de. Dessa ânsia de descobrir. De sonhar. De ficar atônita sem motivo. De questionar o tempo todo e não simplesmente ser.
Ela deu um sorriso engatado num suspiro gostoso.
O vento lhe dissera. No seu ouvido. E pediu que guardasse segredo.

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