quinta-feira, dezembro 18, 2008

Rio.

o rio de janeiro continua lindo.


e ponto.


por enquanto.


a madonnnnaaaaa tb continua linda.

sexta-feira, dezembro 05, 2008

por hoje é só.


Eu queria hoje escrever tudo que tá passando aqui dentro de mim.

Mas eu desisti. Tô com preguiça e preferindo ficar no silêncio meu.

Aí pra me ocupar (como se eu não tivesse nada pra fazer...) comecei a olhar as fotos que estão lotando meu computador

E fiquei chocada ao perceber inúmeras coisas, í-nú-me-ras... mas não ouso citar todas...

entre elas:

1. como meu cabelo era comprido, sério, muito comprido!!!

2. A gente usava walkman há muito pouco tempo atrás!!!!!!!! (repare na breguice da foto com ELE)



era só isso hoje.

alguém vai me entender, tenho certeza!!!!!!!

terça-feira, dezembro 02, 2008

a menina. uma. ela. aquela.

A menina acordou e - mais uma vez - ao abrir os olhos, o pensamento que lhe veio à cabeça e o sobressalto no coração foram os mesmos. Insistentemente os mesmo. Sempre eles. Não se diluíram ainda, pensou ela. Foi então que a menina , agora sentada, percebeu que talvez eles ficassem ali por um longo tempo. Quem sabe até pra sempre. Não, pra sempre não. Disso ela tinha quase certeza.
Na janela um sol tímido que finalmente vencera a chuva. Veja só, ela pensou animada, realmente uma hora ou outra até as mais insistentes das coisas somem, dão lugar a outras. Se bem que comparar a chegada do sol com o adeus daquele pensamento recorrente não lhe parecia muito coerente. Mas quem disse que as coisas precisam sempre ter alguma coisa de entendível?
A menina então tomou um gole do seu café frio, e o cheiro desse ou talvez a própria xícara lhe fez lembrar de tempos que não vão mais voltar. De gostos e olhares que foram embora simplesmente porque eles foram vividos até a última gota. E ela até pensou em espremer ou sacudir, pra tentar tirar alguma coisa ainda, quem sabe um último pingo esquecido. Mas não sabia se tinha disposição como também vontade suficiente.
Enroscada na sua lembrança e na ânsia de alcançar a primeira estrela que passasse, a menina estagnou. Não conseguia se mexer. Nem pra trás, nem pra frente. Ela sentia fome mas não tinha vontade de comer. Ela sentia dor, mas não queria mais chorar. Ela sentia saudade, mas não compreendia de quê.
A menina queria!!
A menina queria??

quinta-feira, novembro 27, 2008

clarice, eu te amo.



"Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida".




"Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo."




“Penso que agora terei que pedir licença para morrer um pouco. Com licença- sim? Não demoro. Obrigada.”



adeus.

domingo, novembro 23, 2008

falta- me.


Uma dor de estômago. Uma saudade. Uma goteira insistente e contínua.

E então, eu constato quanta coisa me falta...

Não falo de coisas tipo ganhar na Mega Sena, comprar uma Eco Sport preta, todos os vestidos das vitrines mais bacanas da cidade, ter a magreza da Gisele ou o rosto da Scarlet Johanson. Não que não me falte tudo isso. Até falta...

Mas a falta, aquela que faz a gente sentar na frente do mar e pensar, aquela que enche nossos olhos de água, aquela que esmaga o coração, aquela que nos engole.

Falta- me tanta coisa....

Tá faltando as pessoas que foram arrancadas de mim, pela vida.

Faltam-me minhas amigas - irmãs por perto ( essa falta tem sido uma das mais doloridas).

Falta coragem, falta muita coragem. Falta eu mandar o medo embora e dar boas vindas pra coragem.

Falta eu me entender um pouco mais, embora eu já saiba que "viver ultrapassa qualquer entendimento". Mesmo assim, faz falta.

Falta-me um abraço vindo do Rio de Janeiro.

Falta sol, falta calor, falta o vento quente roçando no meu pescoço.

Falta-me um beijo longo. Falta-me um olhar. Falta-me um suspiro, um sorriso.

Tá faltando matar essa saudade. Tá faltando leveza.

Tá faltando tanta coisa.

E penso que sempre vai faltar alguma coisa. É fato e faz parte.


Mas hoje, me parece que tenho faltas em excesso.





segunda-feira, novembro 17, 2008

cor.


Se a liberdade é azul.


Qual seria então a cor da saudade?





Criei esse blog há uma semana, acho. Talvez mais.

E eu sempre olhava pra esse branco todo e nunca sabia o que escrever. Talvez porque eu sempre quisesse criar algo super bacana pro meu primeiro post. E não dizer algo do tipo: "não sei escrever", "não sei porque fiz esse blog". (O que também não seria uma mentira... )

Aí hoje eu percebi que isso não vai acontecer.

Então, pronto. Ta aí.

Meu primeiro post, não tem nada de sensacional e começa com uma pergunta....

ultimamente me sinto uma interrogação ambulante.